sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Crianças: a Certeza do Amanhã.



Todos os dias deveriam ser das crianças e não apenas um específico, em que é oferecido a elas brinquedos e divertimentos. Todos os dias deveríamos pensar nelas e nos inúmeros conflitos que as pequenas cabecinhas já enfrentam por estarem neste mundo. O décimo segundo dia de outubro é memorável e, certamente, deve existir, mas nos demais dias do ano, que não são poucos, poderiam ser mais reflexivos sobre as necessidades que esse grupo social necessita. Como, por exemplo, os milhares de meninos e meninas que estão nas ruas, na orfandade, sem cuidados e sem nenhuma perspectiva de educação e dignidade humana. Crianças que não tem a mínima noção do que é ter um pai, uma mãe, uma madrinha amorosa e uma estrutura familiar. Crianças que se transformam em anomalias sociais quando, depois de crescidas, se voltam contra a sociedade que não as educou, imbuídas de violência, substâncias tóxicas e nehum código de moral aprendido. Mas, como ter algo que não foi dado? Uma família, que comprovadamente é base da formação social, responsável por instruir e guiar os indivíduos, quando se ausentam desta eminente tarefa, deixando-os na rua ou ingnorando-os na sua própria casa, formam um cidadão incoerente, um ser humano desequilibrado e vil, que não se importa em desrespeitar o seu próximo. Toda criança tem suas necessidades. Necessidades materiais, essenciais para o decorrer da vida e necessidades morais imprenscindíveis para formação do caráter. E é está última que capacita a criatura a derrubar os seus medos, corrigir seus defeitos e encaminhar-se para  plenitude e moralidade. As crianças são sabidamente o futuro, o progresso, e cuidando para que estas pequenas (em estado de germinação moral) sejam orientadas e esclarecidas, com certeza todos os conflitos humanos, sociais e espirituais vão se aniquilar rapidamente, pois não haverá desordens onde reine o respeito; não existirá violência entre os que repudiem o maltrato, não existirá desigualdades entre os que aprenderam a compartilhar e não ocorrerá a destruição, caso os indivíduos aprendam a respeitar. Cuidar desses pequenos cidadãos, é amar o futuro, trabalhar para desenvolvimento da bondade e respeito ao nosso habitat, que será modificado com benevolência ou com desequilíbrios malignos, dependendo da educação e preparação que estabelecermos às crianças. Parafraseando Pitágoras, "Educando as crianças, não será necessário punir os adultos", pois não será repreendido o homem que aprendeu na infância a amar e respeitar a todos e ao mundo; a construir essa realidade ainda distante em que prevalecerá a fraternidade entre todos os homens e seres da Terra. Educar é amar e respeitar a  tudo e a todos, pois somente com a educação (moral e intelectual) garantiremos a preservação do homem, dos seres e do próprio mundo.




Um comentário:

  1. Sublime texto. A família da criança deveria ser toda a humanidade. Qualquer adulto deveria exercer o papel de pai e mãe,no sentido de tratar com fraternidade,todas as crianças.
    Devegar o mundo vai melhorar.
    Um abraço.

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