segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quando.



Quando os dias passarem e o entardecer escurecer minha porta,
Que eu possa ter perdido meu dia, mas não minha sensibilidade.
Quando meu corpo pedir alimento, para buscar sua manutenção,
Que eu possa agradecer a natureza, mantedora de minha vitalização


Se um dia tiver tristezas, que elas me doam, mas não tirem o meu pensar.
Se a dor física me roubar, com agressões freqüentes, que eu as sinta,
Mas que eu possa, ainda, sentir minha energia pulsar e a reflexão me acompanhar.
Quando chegar o dia de um doloroso adeus, que eu derrame meu martírio



Mas nunca me esqueça que só dá adeus aquele que soube amar.
Se eu enterrar um amor, que minha saudade me envolva,
Mas que eu nunca esqueça que eu pude aprender a amar.
Quando minha carne envelhecer e a enfermidade chegar,



Que eu possa desgostar de minha fraqueza
Mas nunca reclamar da vida que ainda há.
Quando um amigo me maltratar e a decepção quiser chegar
Que eu não deixe ela adentrar e decidir o meu caminhar.



Quando tudo acabar e não ter mais dias e noites
E ver que vivi, chorei e que minhas tristezas me assaltaram,
Que eu possa me lamentar, mas nunca deixar a emoção, inteligência e a
Sensibilidade de mim se distanciar.



Quando o amanhã não ser mais um sinal de alegria
E meu caminhar ser  vagaroso e pesado
Que eu possa suspirar lentamente; mas agradecer,
Agradecer por esta  vida que me fez melhorar.



Daiane.

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