O processo de industrialização modificou a realidade social de vários países; criou novas formas de trabalho, de parâmetros e, como bem articulou Karl Mark, originou novas classes sociais, segregando os homens e estabelecendo novas formas de relacionamentos trabalhistas. Como toda nova condição transformadora e manipuladora, proporcionou uma dissidência que atingiu a sociedade em todos os seus setores. No âmbito da literatura, temos registros das observações feitas destes "Novos Tempos" e dos efeitos decorridos da "Revolução Industrial". O eminente escritor britânico Charles Dickens é uma das referências no que se trata de histórias que ofereceram à humanidade as condições que a inustrialização criou e como ela modificou a sociedade, o sistema e as pessoas.
O livro "Oliver Twist" narra a história de um menino órfão, condicionado a miserabilidade e
criminalidade, nos apresentando a pintura perfeita do cenário
industrialista e de como a "Revolução Industrial" mexeu com toda estrutura
social. Em razão da "Revolução Industrial" ter se iniciado na Inglaterra, tornou-se comum os pensadores ingleses terem sido os precursores a denunciarem e
se manifestarem contrários as novas condições sociais vigentes e a forma como
ela segregou os homens. Além dos escritos de Charles Dickens, pude ter
contato com um obra primorosa, inteligente e erudita, que apresenta como temática a
industrialização e suas nuances: "Norte e Sul", de Elizabeth Gaskell. A narrativa "Norte e Sul" narra como o mundo
bipolarizou-se com a tendência industrial e os efeitos, mazelas e dificuldades deste novo
contexto.
A narrativa tem como heroína a jovem Margareth Hale, moça de vida modesta, mas cultura refinada e intelecto aguçado, graças a intelectualidade de seu pai, um clérigo que, como todos da época, apesar de não terem renda elevada, tinham contato com a classe alta, que definiam os clérigos como figuras essenciais para o desenvolvimento da comunidade. Toda a história é vista sob o ponto de vista de Margareth que sofre uma significativa ruptura quando seu pai, por razões éticas incompreensíveis para Margareth e sua mãe, opta por desligar-se da igreja e mudar-se do sul do país, ambiente calmo, bucólico, de renda rural, para o norte, local de transformações, indústrias, poucos donos mandatários industriais e muitos trabalhadores que se doavam muito e, em troca, recebiam menos do que o básico para dignidade de vida.
A narrativa tem como heroína a jovem Margareth Hale, moça de vida modesta, mas cultura refinada e intelecto aguçado, graças a intelectualidade de seu pai, um clérigo que, como todos da época, apesar de não terem renda elevada, tinham contato com a classe alta, que definiam os clérigos como figuras essenciais para o desenvolvimento da comunidade. Toda a história é vista sob o ponto de vista de Margareth que sofre uma significativa ruptura quando seu pai, por razões éticas incompreensíveis para Margareth e sua mãe, opta por desligar-se da igreja e mudar-se do sul do país, ambiente calmo, bucólico, de renda rural, para o norte, local de transformações, indústrias, poucos donos mandatários industriais e muitos trabalhadores que se doavam muito e, em troca, recebiam menos do que o básico para dignidade de vida.
O livro pontua a formação dos primeiros sindicatos trabalhistas, a mendicidade dos que serviam os meios de produção e o surgimento do requintes dos que eram os donos dos meios de produção
e, também, a crescente religiosidade dos protestantes, em decorrência da
cisão que o movimento protestante estabeleceu contra a igreja católica. Miss
Margareth Hale é a observadora que narra ao leitor todas as diferenças
do mundo do sul para o do norte e como o primeiro valoriza a vida e a
comunidade e o segundo é feroz e materialista em todos os seus
propósitos. A fome, pobreza, divergências e a realidade do mundo
industrialista é contada de forma clara e precisa, mas simples e
agradável. Além da mudança geográfica que miss Hale é obrigada a fazer e
de toda mudança de ares que o norte lhe apresenta, há, também, o
encontro da inteligente e simples moça com o rude e industrial sr. John.
Depois de um longo tempo e experiência, ambos iniciam ampla compreensão sobre a realidade e as diferenças do mundo do sul e do norte.
A escritora britânica Elizabeth Gaskell apresenta através do seu "Norte e Sul" uma abrangente preocupação sobre a nova realidade social e como a industrialização estava, de forma instantânea, modificando a sociedade. A escritora possui uma forma erudita, inteligente e romanesca de
escrever e traçou com propriedade e autoridade os detalhes minuciosos das regiões, o comportamento das pessoas,
as privações e como a vida do trabalhador comum era distante do
proprietário industrial. Suas belas letras, que foram escritas em formas
de capítulos, que eram publicados semanalmente em jornais, foram reunidos
e transformados no magnífico romance "Norte e Sul". Um livro de contextualização histórica e real, que narra de forma inteligente o impacto da industrialização na sociedade, o surgimento de novas vertentes e o relacionamento de miss Hale, com seu mundo tranquilo, bucólico e camponês como o sr. John, imerso em uma sociedade competitiva, monetária e sagaz. De forma detalhada, precisa e dinâmica, Gaskell explana as características desses dois polos, enquanto lemos os conflitos e relacionamentos surgidos dentro deste cenário de mudanças, valores e contrastes na vida trabalhista, social e pessoal, a partir do encontro de duas realidades sociais muito diferente: de Hale e John que, apesar da distância emocional que os separavam, uniram seus mundos, com a afeição que surgiu de forma gradativa entre eles.
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