terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma, a Primeira Mulher Presidenta do Brasil.



                   Dilma Vana Rousseff, eleita Presidenta do Brasil no ano de 2010.


            "honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar para todos"
                                                                                              Dilma Vana Rousseff.




As eleições para escolha do novo Presidente da República do Brasil resultaram, pela primeira vez no país, em uma escolha que determinou um recomeço absolutamente diferente, caracterizado principalmente pela inovação, mudança e busca de um novo posicionamento político e social. A nova chefe do poder executivo, senhora Dilma Vana Rousseff, mudou não só a ortografia do substantivo referente ao termo, retirando a última vogal da palavra presidente para presidenta, mas iniciou um processo político, social e histórico relevante para história do Brasil. Dilma ter sido eleita caracterizou certa emancipação política já em andamento há um  tempo significativo na sociedade brasileira por tantas outras representantes na política, mas, desta vez, a projeção será, também, de natureza mundial, evidenciando um quadro que há tempos existe em outros países: a mulher com atuação dinâmica, política e administrativa na sociedade. Durante todo o curso das eleições foi possível evidenciar a notória preparação que as candidatas Dilma e Marina demonstraram, atuando satisfatoriamente nas principais demandas do país e cientes das necessidades de reparo, administração e ordem pertinentes nos setores de gestão pública. No decorrer das eleições ficou abrangentemente claro que o cargo seria para uma das candidatas e não dos candidatos.



Dilma, inegavelmente foi beneficiada pela gestão do ex-presidente Lula, mas não a ponto de ser determinante para cada eleitor escolhê-la somente por este fato, pois foi o talento político da candidata que estabeleceu credibilidade durante todo o processo eletivo. Dilma ter sido eleita presidenta apresentou uma significativa alteração na formação política dos eleitores, uma delas foi a "quebra" do preconceito do papel da mulher participante em qualquer âmbito político e o desejo de renovação das propostas realizadas, para que fossem mais viáveis para os problemas da sociedade brasileira e pertinentes para mudanças sociais. Ouso comparar esta eleição, com a mesma  da população estadunidense que, ao eleger  Barack Obama como Presidente dos Estados Unidos da América, deu um significativo passo na luta contra a barreira do preconceito racial; os eleitores buscaram na política abrangente de Obama meios de sanar tantos preconceitos, diferenças e monopólio daquele país; tanto nos EUA quanto no Brasil foi necessário durante toda a eleição lutar contra o preconceito, aqui de cunho sexual, lá de natureza racial. O fato é que esta inovação política é significativa para instalação de mudanças socias e comportamentais que, iniciadas atualmente, irão perpetuar por outros governos e sociedades. É a ratificação da mudança nos valores dos eleitores brasileiros que buscam novos caminhos e possibilidades de progresso. Sendo o povo construtor da sociedade e esta reflexo do querer e ser do povo, há sinais de perspectivas positivas na construção de uma sociedade equilibrada, justa e democrática e, de certa forma, esses princípios estão sendo buscados dentro desta nova mudança. E, sendo a eleição da Presidenta Dilma Rousseff uma profunda mudança política, inovação social e cultural, há possibilidades reais de estarmos alcançando um estrutura mais viável e políticamente congruente para surgimento integral da democracia.



Dilma, a primeira mulher presidente do Brasil! E eu, como mulher, cidadã e idealista, sinto-me feliz por estar vivenciando esse novo panorama.




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