Era um laço estranhamente forte, de linhas invisíveis e amarro eterno
Um laço de esmero e cuidado, de finas e infiltráveis linhas de amor.
Uma convivência terna, um olhar sábio e a mais pura vontade de ser e ter.
Meninas em número de quatro, ou como escrevem, quatro meninas.
Teciam conversas, explanavam sonhos e acreditavam no amor
Um amor leal e forte, contínuo e lúcido.
Que esperava o conhecido amigo à casa retornar
E sonhava com o dia que para casa o pai permanecerá
Guerras, medos e fome, como enfrentar à dor?
Pela primeira o amor, pela segunda, não mais que a razão
Na terceira somente a abnegação e a quarta por tintas escorridas nas telas.
Sua mãe, tão bela e serena, espera das filhas somente amor.
Amor para com elas, com abraços companheiros, sonhos compartilhados
E gestos destemidamente desejosos de viver a confortável leveza do ser.
De infância doce e sonhadora, vivia as meninas de May Alcott
Criando histórias, inventando sonhos e acreditando no impossível
De tanto sonharem, conquistaram o belo amigo
Que tinha o que as meninas não tinham, mas desejava ter o que já possuíam
Meninas felizes, meninas mais graciosas por não viverem só, mas serem quatro
As quatro meninas irmãs mais singulares que o papel já pôde narrar.
Mulheres diferentes, por serem mulherzinhas ou
Como definiram, Adoráveis Mulheres
Que amarrando laços invisíveis puderam elevar o amor,
Esse profundo amor das mulherzinhas da senhora March.
Que adoráveis mulheres.
Minha singela homenagem a obra "Mulherzinhas", de Louisa May Alcott, pois quando me recordo desse escrito, emoções diversas me tomam e me conduzem para um patamar melhor, enriquecendo meu ser por ter percebido tamanho amor e amizade diante todas as fragilidades que essas adoráveis mulheres tinham, mas não temiam; viviam, mas enfretavam e, sobretudo, sabiam, mas guerreavam. Que laço de amor mais bonito! Que mãos companheiras e adoráveis que levaram minha alma a conhecer a mais pura sensibilidade pertubadoramente transformadora.
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